
Expandindo fronteiras gastronômicas: como a tradução técnica de rótulos e certificações abre portas no mercado global de alimentos
22/07/2025
Tradução comum x Tradução regulatória — o que muda na prática?
07/08/2025A indústria química opera sob um rigoroso escrutínio regulatório global, e a comunicação eficaz sobre os perigos e o manuseio seguro de substâncias é primordial. Nesse contexto, a Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos (FISPQ), conhecida internacionalmente como Material Safety Data Sheet (MSDS) ou Safety Data Sheet (SDS) sob o Sistema Globalmente Harmonizado (GHS), é um documento vital. A tradução precisa e tecnicamente correta dessas fichas para diferentes idiomas não é apenas uma exigência legal em muitos mercados, mas uma responsabilidade ética fundamental para proteger trabalhadores, o meio ambiente e o público em geral.
Traduzir uma FISPQ/SDS vai muito além da simples conversão linguística. Exige um conhecimento profundo da terminologia química específica, das classificações de perigo segundo o GHS (e suas variações regionais), das frases de perigo (H) e de precaução (P), dos limites de exposição ocupacional e das regulamentações locais sobre transporte, armazenamento e descarte de produtos químicos. Um erro na tradução de um componente, de uma medida de primeiros socorros ou de uma instrução de manuseio pode ter consequências graves, desde acidentes de trabalho até danos ambientais e sanções legais.
Um dos maiores desafios é a constante atualização das regulamentações e classificações. O GHS, embora busque a harmonização, permite adaptações locais (os chamados “building blocks”), o que significa que os requisitos para uma SDS podem variar sutilmente entre países ou regiões como a União Europeia (sob o REACH e CLP), os Estados Unidos (OSHA) ou o Brasil (ABNT NBR 14725). O tradutor precisa estar ciente dessas diferenças e garantir que a ficha traduzida esteja em total conformidade com a legislação do mercado de destino.
As melhores práticas na tradução de FISPQ/SDS envolvem, invariavelmente, a colaboração entre linguistas especializados e especialistas técnicos (químicos, toxicologistas, engenheiros de segurança). O uso de memórias de tradução e glossários terminológicos consistentes é crucial para garantir a uniformidade e a precisão em todas as seções da ficha. Além disso, a revisão por um segundo profissional com expertise na área é uma etapa indispensável para mitigar riscos.
Para empresas químicas que atuam globalmente, investir em traduções de alta qualidade para suas fichas de segurança não é opcional. É um componente essencial da gestão de riscos, da conformidade regulatória e do compromisso com a segurança. A precisão na comunicação multilíngue de informações críticas sobre produtos químicos é a linha de frente na proteção da saúde humana e do meio ambiente, garantindo que as informações necessárias para o manuseio seguro estejam acessíveis e compreensíveis onde quer que seus produtos sejam utilizados.
Para empresas químicas que atuam globalmente, investir em traduções de alta qualidade para suas fichas de segurança não é opcional. É um componente essencial da gestão de riscos, da conformidade regulatória e do compromisso com a segurança. A precisão na comunicação multilíngue de informações críticas sobre produtos químicos é a linha de frente na proteção da saúde humana e do meio ambiente, garantindo que as informações necessárias para o manuseio seguro estejam acessíveis e compreensíveis onde quer que seus produtos sejam utilizados.